O que fazer para ajudar a missão dos Scalabrinianos?

Antes de ajudar a missão dos Scalabrinianos é preciso compreender um pouco dessa trajetória de serviço aos migrantes.

Pois, seguindo o testemunho de São João Batista Scalabrini, estão uma multidão de sacerdotes e religiosos, muitos colaboradores e voluntários que acreditam no projeto dos Scalabrinianos em favor dos migrantes.

É sobre a doação por amor que vamos conversar neste post e entender o que fazer para ajudar a missão dos missionários de São Carlos. Acompanhe o post até o fim.

Para ajudar é preciso conhecer 

Com certeza, há muitas formas de colaborarmos com a missão da Igreja no mundo inteiro. Graças à ajuda de muitos irmãos e irmãs, a Igreja pode levar a cada vez mais pessoas a reconciliação de Cristo.

Entre tantas obras de assistência da Igreja, o Espírito Santo suscitou a Congregação dos Scalabrinianos ou Missionários de São Carlos. Desempenhando diversas atividades, dedicam-se de forma especial à causa dos migrantes.

Somos uma “comunidade apostólica de religiosos inserida na atividade Missionária, que Cristo continua na Igreja, para a realização do plano divino no mundo e na história”.

Essas palavras são da regra de vida dos Missionários de São Carlos.

Conforme inspirou o Fundador, João Batista Scalabrini, eles seguem empenhados em atender ao apelo de Jesus no Evangelho:

“Eu era migrante e vós me acolhestes” (Mateus 25,35).

De modo que eles procuram ser um sinal de acolhida e de proteção aos migrantes, ou melhor: 

Fazer-se migrantes com os migrantes, para edificar com eles, mesmo mediante o testemunho da nossa vida e da nossa comunidade, a Igreja que, na sua peregrinação terrena, se coloca especialmente a serviço das classes mais pobres e abandonadas [...]”.

Além de ajudar outras pessoas a descobrirem a presença de Cristo nos irmãos migrantes e acolher nas migrações um sinal da vocação eterna do homem. Afinal somos todos migrantes, logo tanto precisamos de ajuda, como também podemos ajudar uns aos outros.

Portanto, a primeira forma de ajudar os Scalabrinianos é aproximar-se da causa do migrante com empatia. Acolhendo e ouvindo a dor do irmão(ã) que deixou sua pátria, sua cultura, sua família em busca de melhores condições de vida e dignidade. 

Mas quem são os migrantes?

Ajudar é acolher a missão

A missão dos Scalabrinianos está profundamente ligada ao carisma e à identidade deles: fazer-se migrante como os migrantes. Assim, eles se colocam ao lado do migrante em todas as suas necessidades.

Por isso, além da assistência espiritual, oferecem ajuda humana, social e cultural; como também lutam pelos direitos e pela dignidade deles, denunciando os males que os afligem e humilham, anunciando e promovendo a paz e a solidariedade através do acolhimento.

Mas acima de tudo, a missão dos Missionários de São Carlos é evangelizar, manter viva a fé e anunciar a esperança acima do desespero. E a evangelização alcança o ser humano em sua totalidade, considerando sua mente, corpo e os relacionamentos sociais.

Portanto, ajudar os Scalabrinianos é acolher a missão que lhes foi confiada e somar esforços com eles, seja pela oração ou ajudar como leigo em tantas iniciativas que nasceram ao longo de mais um século de compromisso com a causa do migrante.

Que tal aprofundar: Será que sou chamado a servir ao migrante?

Como ajudar concretamente

Ajudar concretamente é colocar as mãos na massa, como diz o ditado popular. E além disso, colocar o coração, uma vez que a causa do migrante é uma missão comovente e desafiadora ao mesmo tempo, diante de um mundo cheio de divisões e preconceitos quando se trata de migração.

Mas uma Congregação que atua em 33 países tanto precisa de ajuda, como já se solidificou em muitas obras, ações e serviços pela causa do migrante. Como também alcançou o respeito nacional e internacional em órgãos oficiais que assistem os migrantes no mundo.

Não é a toa que eles têm casas de acolhida, centros de atenção aos migrantes, pastoral do migrante em organismos eclesiais diocesanos e nacionais, paróquias e missões, centros de estudos migratórios, seminários, centros Stella Maris, meios de comunicação social, escolas, entre outros.

Portanto, há muitas oportunidades de ajudar a missão dos Scalabrinianos, porém vamos destacar duas frentes muito importantes que estão presentes na maioria das missões que eles exercem.

Colocando o coração na missão…

Apostolado do Mar 

O Apostolado do Mar surgiu na cidade de Glasgow, Escócia, em 1920, como iniciativa de um grupo de leigos cujo desejo era cuidar e orientar os marítimos, promovendo o seu bem-estar espiritual, moral e social. 

De forma que esse apostolado cresceu com o apoio da Igreja na pessoa do Papa Pio XI e São João Paulo II. Em 2020, o Papa Francisco destacou, no centenário da obra, a importância dessa missão junto aos marinheiros, pescadores e suas famílias.

Atualmente, o nome “Apostolado do Mar” foi substituído por “Stella Maris” em honra a Nossa Senhora e conta com 300 casas nos cinco continentes, cujos serviços, ações, programas e projetos são coordenados, de modo geral, pelo Vaticano, Conferências Episcopais, entre outros.

E dessas 300 casas, 13 são coordenadas pela Congregação dos Missionários de São Carlos – Scalabrinianos formando uma rede scalabriniana de serviço aos marítimos.

Logo, ajudar o Projeto Stella Maris é oferecer abrigo, programas de treinamento, acesso a linhas telefônicas internacionais e internet aos pescadores para conectá-los com seus familiares, centros recreativos, bibliotecas de empréstimo, televisão, lojas e muito mais.

Pastoral do migrante

Toda pastoral traz um caminho específico para ajudar um grupo de pessoas. No caso dos Missionários de São Carlos, a pastoral atende aos migrantes de diversas formas, sem esquecer a dimensão salvífica como deseja o Bom Pastor.

Portanto, o destinatário dessa pastoral é a pessoa humana que se encontra em situação de mobilidade, nem sempre voluntária, e que precisa de ajuda. E assim, a pastoral oferece suporte para que eles recomecem suas vidas com o máximo de dignidade possível.

Sendo que os Missionários de São Carlos assumiram este carisma da Igreja, tornando-se especialistas, preparados para fazerem a leitura da realidade migratória, assim como para auxiliar na implantação de modelos pastorais adequados para a atenção dos migrantes.

Além do suporte humanitário, a pastoral do migrante procura convênios com órgãos públicos estaduais, municipais e federais. Conta também com doações financeiras e ajuda de voluntários que colaboram na realização dos trabalhos pelos migrantes.

Rede de Casas do Migrante

Ao longo de décadas, os Scalabrinianos expandiram sua missão para apoiar migrantes internos, além de migrantes de diferentes nacionalidades e refugiados.

Percebeu-se também a necessidade de ter um local para acolher os migrantes deportados, refugiados e aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

Por isso, desde 1985 os missionários Scalabrinianos criaram centros de acolhida, lugares de promoção dos direitos humanos na Casa do Migrante. Nelas são oferecidos alimento e hospedagem, sustento espiritual, orientação e primeira atenção médica. Abrigando pessoas de diferentes nacionalidades e contextos de vulnerabilidade social.

E para continuar garantindo seu funcionamento, essas instituições também precisam de doação de alimentos não perecíveis, produtos de limpeza, itens de higiene pessoal ou contribuições em dinheiro para a compra do necessário.

Além disso, você pode conhecer de perto o trabalho de acolhida que é realizado nessas casas e tornar-se um voluntário.

5 Obras Scalabrinianas que você precisa conhecer

Por fim, depois de percorrer um pouco da história, do carisma e da missão Scalabriniana, você já pode escolher como ajudá-los, e não precisa ir muito longe, basta acessar as redes sociais e o site da Congregação para se atualizar sobre as novidades. 

Enquanto isso, que tal aprofundar mais sobre a vida e a história de São João Batista Scalabrini que será proclamado santo no dia 09 de outubro deste ano, na praça de São Pedro, pelo Papa Francisco.

Acesse aqui e conheça a vida e a trajetória de Scalabrini.

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