Visita Pastoral aos Migrantes das Fazendas de Café e Tomateiros em Guaxupé, MG.

“Fazei tudo para o bem do migrante e para maior glória de Deus” Bem-aventurado Scalabrini.

O missionário e sacerdote Scalabriniano, Pe. Emídio Girotto, CS em sua vivência na Região Sul e Sudeste Mineira, especialmente na Arquidiocese de Pouso Alegre e nas Dioceses de Guaxupé e de Campanha, compartilhou sua experiência missionária na realidade dos migrantes temporários que chegam no período da colheita do café e no cultivo do tomate. Os mesmos que em outro momento trabalhavam no plantio e corte da cana de açúcar, sendo substituídos pelas máquinas plantadeiras e colheitadeiras, manuseadas pelos operários locais.

“Enquanto em tempos passados para evangelizar era preciso sair de suas terras e ir para terras distantes, no tempo presente, o motivo da missão e evangelização vem bater a nossa porta, cabendo a nós, como Igreja, dar uma resposta positiva e ir ao encontro desse povo que sai em busca de uma oportunidade para melhorar de vida”, disse Pe. Emídio.

Assim como é relatado no Documento de Aparecida, podemos constatar que a mobilidade humana se trata de um dos fenômenos mais importantes nos diferentes países, em sua dupla expressão de migração e itinerância, em que milhões de pessoas migram ou se veem forçadas a migrar, dentro e fora de seus respectivos países.” (DA 73).

Além da reinserção laboral e social, o acompanhamento espiritual dos migrantes é considerado uma expressão de caridade, sendo para a Igreja uma responsabilidade de atenção a esse fenômeno crescente: “Os Migrantes devem ser acompanhados, pastoralmente, por suas Igrejas de origem e estimulados a serem discípulos missionários na terra que os acolhem.” (DA.415).

É urgente o estabelecimento de estruturas nacionais e diocesanas destinadas não apenas para acompanhar os Migrantes e Refugiados, mas também para se empenharem junto aos organismos da sociedade para que os governos tenham uma política migratória que leve em conta os direitos das pessoas em mobilidade.

Assim como o Papa Francisco fala da Igreja Missionária, que sai para as periferias, onde se encontram os necessitados, os excluídos e os pobres, podemos enxergar, como Comunidade, uma oportunidade de se conscientizar sobre o tema migratório e se colocar em movimento para viver a Vocação Missionária.

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