
A Casa do Migrante São João Batista Scalabrini, localizada em Montevidéu, Uruguai, completa 20 anos de atuação nesta quinta-feira, 5 de junho. Fundada em 2005, a instituição oferece acolhida e serviços básicos de apoio a migrantes e refugiados que chegam ao país em busca de regularização e inserção social.
O espaço foi inaugurado como “San Martín de Porres” e abençoado por Dom Nicolás Cotugno, então Arcebispo de Montevidéu. Anos depois, foi rebatizado como Casa do Migrante São João Batista Scalabrini, em homenagem ao fundador da Congregação dos Missionários de São Carlos – Scalabrinianos.
No local, funciona o Centro de Atendimento ao Migrante, que presta orientações sobre direitos e deveres, auxílio para obtenção de documentos, acesso à moradia, elaboração de currículos, encaminhamento para vagas de trabalho, além de atividades de integração cultural e acompanhamento espiritual.
Presença Scalabriniana no Uruguai
A presença dos Missionários Scalabrinianos no Uruguai teve início em 1961, com a chegada do Padre Livio Dalla Paola, CS que atuava como capelão de um grupo de ex-detentos nos arredores da capital. Em 1967, foi adquirido um imóvel em Montevidéu, onde passaram a ser celebradas Missas em italiano e instalado um pequeno ambulatório.
Em 1969, a Missão Católica Italiana ganhou visibilidade e, em 1972, foi criado o Lar de Idosas Italianas. No início de 1977, os Missionários compraram um novo prédio, com igreja e escola, e transferiram o lar para o novo endereço. O espaço passou a sediar também encontros de grupos italianos, além da redação do jornal Incontro, que começou a circular mensalmente em 1981.
A partir de 1979, o local acolheu a Comissão Católica Uruguaia de Migrações (CCUM), organismo da Igreja no país, tendo o diretor da missão como secretário executivo. Em 1974, os Missionários de São Carlos assumiram a direção do Apostolado do Mar e fundaram um Centro Stella Maris. Em 1982, foi criada a Paróquia Pessoal para os Italianos.
A Casa do Migrante São João Batista Scalabrini, inaugurada em 2005, dá continuidade a esse histórico de presença e serviço à mobilidade humana, reforçando o compromisso da Congregação com a defesa e promoção dos direitos dos migrantes.
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Texto: Vitor da Cruz Azevedo, Setor de Conteúdo do Departamento Regional de Comunicação.
Foto: Arquivo Regional da RNSMM.




