A chegada do Senhor, um chamado ao amor e à acolhida

Estamos às portas da chegada do Senhor, no momento de encerramento do Advento, um tempo de espera, reflexão e preparação. Durante estas semanas, fomos chamados a renovar nossa esperança e nossa fé, aguardando a vinda do Emanuel, o Deus Conosco, que em breve estará no meio de nós. O Advento foi um convite a abrir nossos corações para a luz da esperança que chega com o nascimento de Jesus, e com Ele, a promessa de um amor fraterno que nos transforma. Agora, com a proximidade do Natal, somos desafiados a viver mais intensamente o espírito de acolhimento e compaixão, especialmente para com aqueles que mais necessitam.

Em 2025, celebraremos o Ano Santo, o Jubileu Peregrinos da Esperança, um momento significativo para a Igreja e para todos nós. Este Jubileu nos recorda da nossa caminhada contínua como peregrinos, em busca de um mundo mais justo e acolhedor. Ele nos chama a renovar nosso compromisso de acolher aqueles que, como o próprio Jesus, se encontram à margem da sociedade, sem um lugar ao qual chamar de lar. O Jubileu nos desafia a sermos mensageiros de esperança, colocando em prática o amor e a misericórdia, especialmente com os migrantes e refugiados, que carregam consigo as dores de uma jornada em busca de segurança, dignidade e um novo começo.

O Natal, que se aproxima, é também um momento para refletirmos sobre os migrantes, que, assim como Maria e José, enfrentam muitas vezes jornadas difíceis em busca de abrigo, dignidade e uma vida melhor. A mensagem do nascimento de Jesus, que nos fala de acolhimento e misericórdia, nos desafia a estender nossas mãos a esses irmãos e irmãs. Muitos migrantes se veem sem um lugar para descansar, sem um lar seguro, assim como o próprio Jesus, que não encontrou espaço nas hospedarias. Que este Natal nos inspire a ser agentes de transformação, buscando criar um mundo onde todos, independentemente de sua origem ou história, possam encontrar acolhimento, paz e dignidade.

Ao celebrarmos o encerramento do Advento e a chegada do Natal, que possamos viver o verdadeiro espírito de um "nós" sem fronteiras, sem privilégios e sem exclusões. Como o Papa Francisco nos lembra, o nascimento de Jesus é "fonte de esperança, é vida que desabrocha, é promessa de futuro." Que a luz do Menino Jesus ilumine nossos corações e nos inspire a agir com compaixão, a acolher o outro e a promover a paz, tornando o Natal um novo começo, onde o amor e a solidariedade se espalham para todos, especialmente aqueles que mais necessitam de um lar.


Texto: Vitor da Cruz Azevedo, Setor de Conteúdo do Departamento Regional de Comunicação.

Foto: Adobe Stock.

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