Representantes de Casas de Acolhida, Stella Maris, Organizações Internacionais e SIMN se reúnem para discutir e refletir ações que visam fortalecer o trabalho humanitário e pastoral

Entre os dias 1 e 6 de julho, a Rede Internacional Scalabrini de Migrações (SIMN), em parceria com a Congregação dos Missionários de São Carlos - Scalabrinianos, reúne Centros e Casas de Acolhida, Stella Maris e Organizações Internacionais para discutir a situação das pessoas que necessitam de proteção internacional, especialmente aquelas expostas a formas de trabalho escravo e redes de tráfico de pessoas.

Além disso, durante os dias de evento, serão abordadas as novas realidades enfrentadas pelos pescadores, experiências migratórias e os mecanismos para proteger e promover os direitos trabalhistas desses grupos. Para isso, acontecem seminários e workshops que tratarão das dinâmicas atuais que afetam os marinheiros e suas famílias, as tendências emergentes e os desafios na criação de estratégias colaborativas eficazes para enfrentá-las.

O programa também inclui um espaço de colaboração, formação e planejamento entre os diretores da Rede Scalabriniana Stella Maris e os diretores da Rede Scalabrini de Casas e Centros para Migrantes. O objetivo é fortalecer a especificidade, a exemplaridade e o significado do trabalho realizado com migrantes, refugiados, marinheiros e pescadores, em colaboração com o SIMN e parceiros internacionais.

De acordo com o Padre Ildo Griz, CS, Diretor do Centro de Estudos Migratórios Latino-americano (Cemla) e Vigário Regional da RNSMM, este é o primeiro encontro realizado em conjunto: “Precisamos partilhar boas práticas, ver as nossas dificuldades e os desafios que se apresentam e, com isso, na medida que vamos nos conhecendo, enriquecemos a capacidade de oferecermos melhores respostas a cada uma dessas realidades”, ressalta.

As organizações internacionais participantes são: Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização Internacional para as Migrações (OIM), Grupo Santa Marta e a Fundação ARISE.

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