São João Batista Scalabrini escolhe São Carlos Borromeu padroeiro

Dom João Batista Scalabrini, ao fundar a Congregação dos Missionários para os emigrantes,
quis confiar seus missionários sob a proteção de São Carlos Borromeu, a quem tinha grande
devoção.

Em sua carta “Aos missionários para os italianos nas Américas” (Placência, 1892) assim
escreveu:
“De agora em diante, honrar-vos-eis de chamar-vos “Missionários de São Carlos.
São Carlos! Ele era, como disseram muito bem, um daqueles homens de ação que não hesita,
não se divide, não volta atrás; que, em cada ato, atira-se com toda a força da própria convicção,
com toda a energia da própria vontade, com a totalidade do seu caráter, com todo o seu ser, e
triunfam.
São Carlos! Exemplo maravilhoso de impávida constância, de generosa paciência, de ardente
caridade, de iluminado zelo, incansável, magnânimo, virtudes essas que tornam o homem, um
verdadeiro Apóstolo de Jesus Cristo. Ele tem sede de almas. Não deseja senão almas, nada pede
a não ser almas, nada quer a não ser almas: Dá-me almas e fica com o resto, vai repetindo; e
precisamente para ganhar almas para Jesus Cristo, meu Deus, o que não fez, o que não suportou,
o que não falou!
São Carlos! Este é um nome que o Missionário católico jamais deveria escutar sem sentir-se
inflamado pelo mais nobre, pelo mais vivo entusiasmo, sem sentir-se profundamente comovido
(...).
Caríssimos, espelhai-vos nele, recomendai-vos a ele, colocai nele toda a vossa confiança e tereis
a certeza de sua proteção.”

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria.

Concordo