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Em abril de 1974
Depois de um período de parada dedicando-se à oração e à reflexão, foi destinado para a missão na Argentina. Esta nova experiência missionária representava novos horizontes na sua vocação. Abraçou com todo o coração os migrantes mais pobres e solitários e sentiu em si a compaixão de Jesus: “Vendo as multidões, sentiu compaixão, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor” (Mt 9,36).
Ao pedir para ser missionário na Argentina entre os mais pobres, o Padre Tarcisio Rubin tinha escrito: “Sinto urgente a necessidade de realizar um estilo de vida que seja uma fonte de oração, na solidão do silêncio, um lugar de comunidade religiosa apostólica, eucarística, um testemunho de trabalho manual, de pobreza no alimento e na habitação”. Encontrou este ideal entre as pessoas mais simples das periferias, das estações de trens e rodoviárias. No entanto, descobriu uma forte identificação com os migrantes bolivianos, sendo reconhecido como o missionário dos bolivianos, com longas incursões no norte da Argentina (Salta, Tucuman, Jujuy) e na própria Bolívia.
Além de estar sempre na estrada, à procura dos migrantes, era também um exímio animador de retiros do clero de Mendonza e os bispos o procuravam como pregador para os seus exercícios espirituais anuais.